domingo, 16 de abril de 2017

NESTES VOCÊ NÃO DEVE VOTAR NUNCA


Lista de denunciados e julgados do Escândalo do Mensalão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Esta lista compreende pessoas denunciadas oficialmente na Denúncia no Inquérito nº 2245 do Procuradoria Geral da República.


Negociar acordos com os partidos políticos que apoiaram o novo governo e a criação de um esquema clandestino de financiamento que distribuiu recursos ao PT e a seus aliados para garantir apoio no Congresso
Condenado por corrupção ativa. Pena de 10 anos e 10 meses,[1]posteriormente reduzida a 7 anos e 11 meses (após os embargos infringentes).[2]
Participar das negociações com os partidos aliados e com os bancos que alimentaram o "valerioduto" e orientar a distribuição do dinheiro do esquema
Condenado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Pena de 6 anos e 11 meses de prisão, que deverá cumprir inicialmente em regime semiaberto e pagamento de R$ 468 mil em multas,[1]posteriormente reduzido a 4 anos e 8 meses.[2]
Orientar a distribuição de recursos para os partidos aliados ao governo.
Condenado por corrupção ativa. Pena de 8 anos e 11 meses inicialmente em regime semiaberto e pagamento de R$ 325 mil em multas,[1] posteriormente reduzido a 6 anos e 8 meses.[2]
Participar das negociações com os partidos que apoiaram o governo Lula no Congresso.
Fez acordo com a Justiça para livrar-se do processo cumprindo pena alternativa. Prestou 750 horas de serviços comunitários durante três anos.
Conluio com Carlos Ramos (Carlinhos Cachoeira) para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Rio de Janeiro
Condenado por corrupção passiva e ativa. Pena de 12 anos de reclusão e pagamento de multas.
Criar o esquema clandestino que financiou o PT e outros partidos governistas, desviando recursos obtidos com contratos de publicidade firmados com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados e usando empréstimos fraudulentos dos bancos Rural e BMG para disfarçar a origem do dinheiro.
Condenado por corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Pena de 40 anos, 4 meses e 6 dias de prisão e o pagamento de R$ 2,78 milhão em multas.
Ramon Hollerbach Cardoso
Participar da negociação dos empréstimos e dos contratos de Marcos Valério com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados.
Condenado por evasão de divisas, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro. Pena de 29 anos, 7 meses e 20 dias de prisão e pagamento de R$ 2,78 milhão em multas.[1]
Cristiano de Mello Paz
Participar da negociação dos empréstimos e da distribuição de recursos a políticos, com o objetivo de obter contratos de publicidade, o empresário também é acusado de remessa irregular de dinheiro para o exterior.
Condenado por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro. Pena de 25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão e o pagamento de R$ 2,5 milhão em multas, posteriormente reduzido a 23 anos, 8 meses e 20 dias em regime fechado.[2]
Rogério Lanza Tolentino
Participar da negociação dos empréstimos e ajudar a montar o esquema de distribuição dos recursos para os políticos.
Condenado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Pena de 8 anos e 5 meses de prisão e o pagamento de R$ 312 mil em multas.
Simone Reis Lobo De Vasconcelos
Distribuir o dinheiro do "valerioduto", dar instruções ao Banco Rural, sacar cheques na boca do caixa e fazer pagamentos pessoalmente.
Condenada por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas. Pena de 12 anos, sete meses e 20 dias de prisão e o pagamento de R$ 374 mil em multas
Geiza Dias Dos Santos
Ajudar a distribuir recursos do "valerioduto" para deputados.
Absolvida. Afirmou que apenas cumpria ordens.
Negociar empréstimos que mantinham os cofres do PT e o "valerioduto" na esperança de obter do governo vantagens na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco.
Condenada por lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas. Pena de 16 anos e 8 meses de prisão e o pagamento de R$ 1,5 milhão em multas, posteriormente reduzido a 14 anos e 5 meses.[2]
José Roberto Salgado
Autorizar a contratação e a renovação dos empréstimos para o PT e as empresas de Marcos Valério e transferir ilegalmente recursos para o publicitário Duda Mendonça no exterior.
Condenado por evasão de divisas, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. Pena de 16 anos e 8 meses de prisão e o pagamento de R$ 1 milhão em multa, posteriormente reduzido a 14 anos e 5 meses.[2]
Vinícius Samarane
Não comunicar às autoridades sobre os saques do "valerioduto" e as irregularidades nos empréstimos.
Condenado por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira. Pena de 8 anos, 9 meses e 10 dias de prisão e o pagamento de R$ 598 mil em multas.
Ayanna Tenório Tôrres de Jesus
Autorizar a renovação dos empréstimos no Banco Rural e de não ter notificado o Banco Central sobre as operações suspeitas feitas pelas empresas de Marcos Valério.
Absolvida. Disse que cuidava da área de recursos humanos do banco e apenas seguiu orientação de José Roberto Salgado para votar a renovação dos empréstimos.
Receber R$ 50 mil do "valerioduto" para contratar uma das agências de Marcos Valério, a SMP&B, quando presidia a Câmara dos Deputados e se beneficiar do desvio de recursos públicos repassados à agência.
Condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Pena de 9 anos e 4 meses de prisão e o pagamento de R$ 260 mil em multas, posteriormente reduzido a 6 anos e 4 meses.[2]
Autorizar Pizzolato a adiantar os pagamentos do fundo Visanet para a DNA.
Absolvido. Afirma que não tinha influência sobre a distribuição dos recursos do fundo Visanet.
Receber R$ 336 mil do "valerioduto" e autorizar um adiantamento de R$ 73 milhões do fundo Visanet para a DNA, a agência de Marcos Valério que tinha contrato de publicidade com o Banco do Brasil.
Condenado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, alem de fugir do Brasil usando passaporte falso e identidade falsa com nome do irmão falecido. Pena de 12 anos e 7 meses de prisão e pagamento de R$ 1,272 milhão em multas.
Participar das negociações que levaram ao repasse de pelo menos R$ 3 milhões do "valerioduto" e uso da corretora Bônus Banval para distribuir o dinheiro.
Condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Pena de 9 anos e 5 meses de prisão e o pagamento de R$ 1,132 milhão em multas.
Captar pelo menos R$ 3 milhões do "valerioduto" para garantir o apoio do partido ao governo e usar a corretora Bônus Banval para distribuir o dinheiro disfarçando sua origem.
Não foi julgado. Faleceu em 2010.
Pedro Henry Neto
Participar das negociações que levaram ao repasse de pelo menos R$ 3 milhões do "valerioduto" para o PP e ao uso da corretora Bônus Banval para distribuir o dinheiro.
Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pena de 7 anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto e o pagamento de R$ 962 mil em multas.
Sacar R$ 1 milhão do "valerioduto" para o PP.
Condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Pena de 7 anos e 3 meses de prisão e o pagamento de R$ 480 mil em multas.
Receber R$ 11 milhões do "valerioduto" para repassar o dinheiro a pessoas ligadas ao PP.
Condenado por lavagem de dinheiro. Pena de 5 anos e 9 meses de prisão e o pagamento de R$ 528 mil em multas.
Breno Fischberg
Receber R$ 11 milhões do "valerioduto" para repassar o dinheiro a pessoas ligadas ao PP, a estratégia era esconder a origem do dinheiro usado no esquema.
Condenado por lavagem de dinheiro. Pena de 3 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto e multa de R$ 528 mil, posteriormente absolvido.
Carlos Alberto Quaglia
Emprestar a corretora Natimar para que a Bônus Banval repassasse parte dos recursos destinados ao PP.
Processo anulado. O STF aceitou um pedido do advogado, que alegou cerceamento de defesa.
Receber R$ 8,8 milhões do "valerioduto" e usar uma empresa fantasma, a Guaranhuns, para disfarçar a origem do dinheiro. Teria negociado com o PT um acordo para obter os recursos em troca do apoio do PL ao governo no Congresso.
Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pena de 7 anos e 10 meses em regime semiaberto e pagamento de R$ 1.080 milhão de multa.
Jacinto de Souza Lamas
Sacar R$ 1 milhão do "valerioduto" para o PL.
Condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Pena de 5 ano em regime semiaberto e pagamento de R$ 240 mil em multas.
Antônio de Pádua de Souza Lamas
Sacar R$ 350 mil do "valerioduto" para o irmão, o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas.
Absolvido. Afirmou que cumpriu ordens da direção do partido e o Ministério Público decidiu pedir sua absolvição devido à ausência de provas.
Receber R$ 150 mil do "valerioduto" para votar a favor do governo.
Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pena de 6 anos e 3 meses de prisão inicialmente em regime semiaberto e pagamento de R$ 696 mil em multas.
Receber R$ 4,5 milhões do "valerioduto" para votar a favor do governo no Congresso, depois de fechar um acordo em que o PT prometeu entregar R$ 20 milhões para o PTB.
Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pena de 7 anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto e o pagamento de R$ 720,8mil em multas.
Emerson Eloy Palmieri
Participar das negociações em que o PT prometeu arranjar R$ 20 milhões para o PTB. Teria recebido do "valerioduto" R$ 4 milhões para o partido.
Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pena de 4 anos de prisão e o pagamento de R$ 228 mil em multas.
Reeceber R$ 102 mil reais da Usiminas, repassados pela SMP&B na campanha de 2004.
Condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Pena de 6 anos e 6 meses de prisão e pagamento de R$ 858 mil em multa.
Receber R$ 200 mil do "valerioduto" para votar a favor do governo.
Condenado por corrupção passiva. Pena de 2 anos e 6 meses em regime aberto e o pagamento de R$ 390 mil em multas.
Receber R$ 820 mil do "valerioduto".
Absolvido. Disse que o dinheiro era para quitar dívidas da campanha eleitoral de 2002.
Anita Leocádia Pereira da Costa
Sacar R$ 620 mil do "valerioduto" para Paulo Rocha.
Absolvida. Disse que apenas cumpriu ordens do deputado e que não sabia que ação era criminosa.
Luiz Carlos da Silva (Professor Luizinho)
Receber R$ 20 mil do "valerioduto".
Absolvido. Disse que foi sacado por um assessor sem o seu conhecimento, o dinheiro foi repassado ao PT para quitar dívidas da campanha de 2004.
Receber R$ 360 mil do "valerioduto".
Absolvido. Argumentou que o dinheiro era para quitar dívidas de campanhas eleitorais.
Receber R$ 950 mil do "valerioduto" e apresentar o esquema à cúpula do PTB.
Absolvido. Disse que o dinheiro era para saldar dívidas da campanha eleitoral de 2002 e que desconhecia sua origem ilícita.
José Luiz Alves
Sacar R$ 600 mil para o então ministro Anderson Adauto.
Absolvido. Disse que apenas cumpriu ordens do chefe
Receber R$ 11 milhões do "valerioduto", dinheiro que não declarou á Receita Federal e teve parte transferida ilegalmente para contas no exterior.
Absolvido. Disse que desconhecia a origem ilícita dos recursos e que o dinheiro era para saldar dívidas da campanha de 2002.
Zilmar Fernandes Silveira

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