Se tivêssemos vindo do
macaco, não seria nada escandaloso
se eu fundasse a (*) “Seita Simiolátrica”.
Então, eu entronizaria
como “senhor supremo” um macaco. Eu iria reverenciar um
macaco gorducho e, ninguém iria estranhar se eu pusesse
embaixo da imagem dele,
algumas moedinhas acreditando
Por
evolucionismo entende-se a doutrina que afirma que os seres vivos provieram da
matéria inorgânica. Das plantas se originaram os animais. Dos animais teria
provindo o homem. Sempre, pois, “do menos” teria vindo “o mais”. E, “do
inferior”, por desabrochamento, teria vindo “o superior”; o que para mim é
impossível. A ciência diz que de 10% não se pode tirar 100%. Do nada não se
tira o tudo.
Os evolucionistas afirmam que a diferença
entre o homem e o macaco é mínima. Afirmam que o mapa genético do macaco
“bonobo”, por exemplo, é 87,7% semelhante ao genoma humano. O que prova isso?
Prova que os 2,3% restantes faz uma “diferença infinita” que me leva a crer que
em nada somos semelhantes aos símios.
Esta diferença de 2,3% me faz saber que sou
um homem e que posso estudar a genética do macaco, sendo que o macaco,
provavelmente, não saiba que é um macaco e nem pensa em estudar a minha
genética.
Esta diferença me faz crer em um Deus
criador, e conhecer as falácias e fraudes do evolucionismo, e deixa o macaco
totalmente nu com a mão no bolso e néscio sobre tais assuntos.
A diferença
mais contundente consiste na capacidade cognitiva e racional do ser humano, que
o torna único na criação. Evolucionistas insatisfeitos com esta afirmação
poderão agora mostrar vídeos de macacos a realizarem, com sucesso, testes de
memória ou outras habilidades. Eles, porém, omitem o fato de que os mesmos
testes foram feitos com hienas e as sorridentes hienas demonstraram maior
rapidez no aprendizado e a capacidade de ensinar seus filhotes. Concluo que se
tivéssemos vindo do macaco teríamos a habilidade de pular de galho em galho; se
tivéssemos vindo da hiena estaríamos rindo à toa.
O evolucionismo também afirma que há
um fluxo contínuo de transformações. Mas, porque existem fósseis de macacos e
fósseis de homens, e não existem os fósseis da transição do macaco para o
homem. Então, eu dormi como macaco e acordei sendo um homem?
Omitindo as proporções de tempo, podemos imaginar
que aconteceu assim: Eu era um macaco e após o sol desaparecer no horizonte, eu
procurei um galho bem macio e me acomodei para uma noite de sono. Quando
acordei pela manhã, fui até a nascente beber água e qual não foi minha surpresa,
quando vi minha imagem refletida. Não sei se grunhi ou se gritei: Mommi! Mãe!
Venha ver! Não sou mais macaco; sou homem! Por favor, me traga o xampu, o
“Prestobarba” e uma cueca “Zorba” que eu estou me sentindo ridículo!
Deve ficar bem claro que a Igreja não é
inimiga da ciência, mas condena o evolucionismo radical e não aceita o
evolucionismo ateísta. A Igreja tem autoridade e soberania para isto, visto que
possui um dos maiores e mais respeitados centros de pesquisas científicas do
mundo. A Pontifícia Academia das
Ciências, da Santa Sé, possui, entre os seus membros, um total de 72 prêmios
Nobel. Santo Tomás de Aquino, o Doutor Angélico, lembra que a teleologia
(fim inteligente) presente em todo o universo reclama a presença e necessidade
de Deus. “Vemos que algumas coisas, como os corpos naturais, carentes de
conhecimento, operam em vista de um fim; o que se conclui de operarem sempre ou
frequentemente do mesmo modo, para conseguirem o que é ótimo; donde resulta que
chegam ao fim, não pelo acaso, mas pela intenção. Mas, assim como a seta é
dirigida pelo arqueiro, os seres sem conhecimento não tendem ao fim sem serem
dirigidos por um ente conhecedor e inteligente. Logo, há um ser inteligente,
pelo qual todas a coisas naturais se ordenam ao fim, e a que chamamos Deus.
J. Thamiel
J. Thamiel
(*)
“simiolatria” (simós em grego= macaco)+ (latreia em grego=adoração)
Crônicas de Púlpito
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